quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Cheio de vitalidade e transmitindo boas energias por onde passa, Roger Gobeth (38) confessa sua constante busca pelas coisas simples da vida. "Cada vez mais, vejo que a felicidade está atrelada aos pequenos prazeres", reflete o ator. "Acho que se tivesse que escolher um lugar predileto seria a minha casa. Não tem dinheiro que pague a tranquilidade que é acordar sentindo a brisa do mar, próximo da natureza", completa ele, citando o lar, no Rio, que há um ano e meio divide com a produtora Samantha Santos (31) . "Formamos uma bela parceria. É um daqueles encontros quase inexplicáveis", confidencia ele, no Castelo de CARAS, em NY. Com 11 anos de carreira, Roger se prepara para encarnar Amnon, na minissérie bíblica Rei Davi, da Record, prevista para ir ao ar em janeiro de 2012. "Farei um dos filhos de Davi e me sinto honrado. Temos alcançado sucesso com produções como essa. Sem contar que é bacana participar de um trabalho tão bonito como esse", diz ele, que neste ano realizou também o sonho de participar de seu primeiro longa, o filme VIPs. "Foi uma felicidade enorme começar no cinema dessa forma. Admiro muito o Wagner Moura, que foi tão generoso comigo nesse trabalho", emenda ele, referindo-se ao protagonista do longa.
– Como está a preparação para o próximo trabalho na TV?
– É a velha história de beber na fonte, ler e entender um pouco sobre a história, que é tão rica em detalhes. Fiz aulas de equitação, lutas das mais variadas, preparação com bastões, espadas de madeira e ferro e lanças. Além disso, o Amnon exige uma caracterização muito pensada e cheia de cuidados.
– A arte sempre esteve nos seus planos?
– Jamais havia pensado em ser ator. Sou tímido, mas, pensando bem, sempre estive em contato com a arte. Cresci em Piracicaba, interior paulista, mas foi quando mudei para São Paulo que desenvolvi esse meu lado. Lembro de quando fui chamado para o primeiro papel na TV – em Malhação, da Globo, entre 1999 e 2000. Nem pensei duas vezes, tranquei a faculdade, coloquei todas as minhas coisas no carro e fui embora para o Rio de Janeiro.
– Faria algo diferente?
– Não penso em arrependimentos. Segui o caminho que estava dando certo para mim e só tenho a agradecer por cada oportunidade. Lembro de uma carta muito bonita que meu pai me mandou assim que fui para o Rio, em que dizia o quanto ele estava orgulhoso de mim, mas que ele ainda queria me ver formado na faculdade. Isso mexeu muito comigo. Depois de cinco anos longe das aulas, voltei para poder me formar, em 2004. Hoje tenho orgulho de ser arquiteto, como os meus pais.
– Como é sua relação com a Samantha?
– Sou muito feliz ao lado da Sá. Eu a admiro muito, é uma mulher batalhadora, que também me ajuda bastante em todas as coisas da vida. Ela é fantástica.
– Vivem juntos há um ano e meio. Pensam em oficializar?
– Para nós é um casamento. Nunca falamos em fazer uma grande festa e todo esse ritual de passagem, digamos assim. Claro que em algum momento vamos ter uma celebração, mas se vai ser grande, pequena, na igreja ou não, ainda nem temos ideia.
– Sonha construir sua família?
– Tenho uma preocupação muito grande com isso, principalmente no País em que vivemos atualmente. Penso em quem serão os exemplos para os meus filhos, como estará a situação da segurança, da saúde, da educação. Quero ser esse bom exemplo em casa e trabalho duro para isso.
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